A sociologia do Brasil

 O objetivo desta aula é apresentar um tema muito recorrente aos vestibulares, mas que também é muito importante para se compreender a realidade brasileira que é a sociologia do Brasil. Aqui se pretende apresentar os principais autores e suas ideias que ajudam a interpretar o Brasil, eles são:


  • Gilberto Freire
  • Florestan Fernandes
  • Sergio Buarque de Holanda
  • Caio Prado Junior
  • Fernando Henrique Cardoso

Gilberto Freyre

Filho de Alfredo Freyre (juiz e catedrático de Economia Política da Faculdade de Direito do Recife) e de Francisca de Mello Freyre, Gilberto Freyre é de família brasileira antiga, descendente dos primeiros colonizadores portugueses do Brasil. 
Freyre estudou na Universidade de Columbia nos Estados Unidos, onde conheceu Franz Boas, referência intelectual para ele. Em 1922 publica sua tese de mestrado "Social life in Brazil in the middle of the 19th century". 

Da importância da obra de Freyre: 
Muitas ideias vindas da Europa circulavam livremente no Brasil de meados do século XIX a princípios do século vinte, uma delas foi o racismo científico, mas o que é o racismo científico?  Muito baseada nas ideias da teoria da evolução de Charles Darwin que pregava que as espécies evoluem para se adaptar ao ambiente, muitos pseudocientistas chamados de Darwinistas sociais começaram a prega que se havia espécies mais adaptadas ao ambiente que conseguiam evoluir e outras espécies menos adaptadas que tinham a tendencia a desaparecer, da mesma forma as "raças" humanas menos aptas deveriam desaparecer naturalmente, elas seriam como uma sub-raça humana, isto é, indígenas, negros e qualquer outro povo que não fosse o europeu que era considerada a raça mais evoluída deveriam perecer.
Negros e indígenas eram considerados por estes darwinistas sociais como símbolo do atraso e não demorou muito para estas ideias desembarcarem no Brasil.

O francês Conde de Gobineau, o médico baiano Nena Barreto, dentre outros foram grandes propagandistas destas ideias, além de em áreas como da literatura, quando na obra Urupês Monteiro Lobato faz uma pesada crítica racial aos mestiços aos quais considera a praga do Brasil, criando assim a famosa personagem do Jeca Tatu.




Gilberto Freyre, foi essencial para quebrar esta visão estereotipada do Brasil como país atrasado por conta de contar com grande parte da população mestiça.
Gilberto Freyre estudou nos Estados Unidos, lá teve contato com Franz Boas, um dos pais da antropologia, lembrando que a antropologia é a ciência 


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